A Primeira vez...
Naquele fim de semana pousei inteiramente com Van e nós organizamos um churrasco na casa de minha amiga, com comparecimento em massa dos manos e tchutchucas de fé. Algumas ainda me taxavam de patricinha besta, branquela metida, magricela. Perto delas, com meus 52 kg eu realmente era. A maioria tinha barriga igual a de pneu de moto, traseiros do tamanho de melancia e seios que deixavam os meus ofuscados.
Domingo pela manhã após a ressaca, rumo aos gramados do Centro Cívico onde escolhíamos um canto estratégico próximo ao Passeio Público e deitávamos como se fôssemos donos, bebericando o afamado RP ou tubão, para alguns. No chevette cor de creme de um mano curtíamos raps pra lá de proibidos.
Vanessa fingia ser minha mãe para descolar alguns trocados no semáforo, mas um retardado foi invadir um carro para furtar o rádio, o maldito alarme disparou e então todos tivemos de fugir ou a PM faria batida geral. Mão na parede, revista indesejável e até cacetada.
Estava aprendendo com Van como roubar sem dar pistas e naquele dia, enquanto surrupiava alguns picolés, o dono da padaria me cutucou.
-Devolve os picolés. Se não vai pagar, não leva nada.
-To só olhando, tio.
-Você pensa que eu sou idiota? Eu vi você enfiando os picolés na blusa. – apanhou os sorvetes – Dá o fora daqui antes que eu chame a polícia.
Saí chutando as pedrinhas de raiva, mas Van, com uma carta na manga, conseguiu apanhar dois sorvetes caros se o homem ver.
-Você é demais, Vanessa. – a abracei e abri a embalagem ali mesmo
-Você é burra. Dá muito na vista.
Chegando ao funk aonde íamos, surpresa: batida policial. Van me dispensou e eu sabia onde e com quem deveria estar naquele momento. Não poderia passar daquele fim de tarde. Não mais.
Van não era virgem desde os 13 anos. Eu já caminhava para 15 anos e meio e só beijava na boca. Se Van idolatrava o sexo era porque havia algo de especial nisso.
Gui estava jogando videogame quando entrei em seu quarto e o surpreendi com vorazes beijos, esquentando totalmente o clima entre nós.
-Ti-Tita... Eu não esperava que viesse...
O quarto estava bagunçado e cheirava um pouco mal porque meu namorado não estava abrindo muito as janelas, mas estava pouco me lixando para isso. Deitei-me em seu colo e transformei seu discurso em mais beijos cada vez mais longos e ardentes, fechando os olhos para não demonstrar ineficácia. Van era experiente, sabia entreter um rapaz e eu malmente beijava, apesar de que Gui adorava meus beijos, modéstia à parte.
Lentamente Gui tirou minha regata e parecia desconfortado por abrir meu sutiã, então eu facilitei essa parte para ele que quando acariciou meus seios deixou-me com os pelos eriçados e ao encostar a língua naquele biquinho, comecei a ter movimentos involuntários em meu quadril, como se meu corpo suplicasse pelo de Gui e não era mais possível esperar.
Continuamos nos beijando. Eu apalpava o peitoral de meu namorado e suprimia os gemidos. Guilherme, cuidadosamente tirou minha calça jeans e minha calcinha já molhada. Não sabia lidar com minha excitação. De fato, não conhecia meu corpo, nem imaginava que poderia sentir tanto prazer.
Seu dedo entrando e saindo de meu sexo estava me fazendo beijá-lo com cada vez mais intensidade até que ele sentisse coragem de me penetrar. A dor física foi ofuscada pelas inúmeras carícias que me fizeram entrar em transe. Eu estava em paz.
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