**Dr. Rubens**
Angélica deu entrada no hospital. Seu estado era grave. Perdera bastante sangue.
Fiquei alguns instantes com ela e depois saí, deixando apenas a enfermeira. Também haviam guardas no lado de fora do quarto, mas no estado em que ela estava, não fugiria.
Estava errado. No dia seguinte, carros e mais carros da polícia e rabecões do IML estavam parados na porta do hospital.
- O que aconteceu?
- A paciente que tentou se suicidar se levantou da cama, matou a enfermeira e os dois guardas!
- Como assim?
- A prostituta assassina!
Meu celular tocou. Era um número privado.
- Alô.
- Doutor Rubens...
- Angélica?
- Aqui quem fala é Mary. Bloody Mary.
- Não. Você é a Angélica.
- Foda-se! Você não sabe de nada, meu caro. Esse papo de distúrbio de personalidade múltipla não cola.
- Aonde é que você tá?
Ela me deu o endereço. Que ela fosse um espírito, ou apenas um áltere tomando de conta do seu corpo, eu tinha que salvar aquela paciente antes que ela cometesse uma loucura.
A situação em que ela deixara as suas três últimas vítimas era inexplicável. Parecia que ela havia descontado toda a sua raiva neles, mas raiva do quê?
Se ela me dera o endereço da onde estava, foi porque estava tramando algo. Sabia do perigo em que uma pessoa do estado da Angélica oferecia, mas eu tinha que ir.
Continua...
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