Embora minha pouca intimidade agora com aqueles dois desconhecidos que um dia foram meus amigos, eu estava já um pouco conformada com o casamento dos dois, mas queria ir embora para nunca mais voltar.
- Bom, acho que já está na hora. Eu e a Bruna precisamos ir pra casa.
- Ah, que pena.
Estava com muita sede e achei que não era pecado pedir um copo de água. Yara me levou até a cozinha. Como estávamos sozinhas, ela começou a desabafar:
- Ai, Angélica, eu acho que o Luan tá me traindo.
- An? - Quase me engasguei com a água. Eu conhecia o Luan e desde a nossa juventude sabia que ele era bem galinha mesmo.
- Pois é. Mas você sabe que eu sempre gostei do Luan e que eu suei para ter o amor dele. Se eu descobrir quem é a vagabunda, eu acabo com ela.
Me senti como se a ameaça fosse para mim, afinal eu gostava dele.
*********
Fomos para casa e eu contei à Bruna sobre a história que a Yara me falara do Luan.
- O Luan? Nossa, ele sempre estava lá.
- Lá aonde Bruna?
- Na casa de massagem onde eu trabalhava.
- E você nem pra me contar!
- Desculpa, achei que não tinha importância.
- Pois é. Então a Yara vai ter que suar mais ainda, porque não é apenas uma mulher. São várias!
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Mesmo sabendo que aquele cara era um galinha, eu continuava gostando dele. Que pecado!
Pedi para Bruna me dar o endereço da tal casa de massagem onde ela trabalhava, agora só bastava dar uma de esposa e dar um flagra nele. Queria o Luan bem aqui na minha mão.
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