Quando eu acordei eu continuava naquele banheiro imundo. Imundo, pois o vigia estava morto ali na minha frente e , como da outra vez, escrituras em sangue na parede:
"Quem mandou mexer com Bloody Mary?"
Eu me assustei, eu pensei mil coisas. Eu fiquei desesperada!
Não sabia se eu corria ou se buscava ajuda, mas o homem já estava morto. Seus olhos foram arrancados e haviam cortes nos seus pulsos e no pescoço.
Corri. Poderia ser um sinal de covardia, mas eu não queria ser acusada de ter assassinado o vigia. O que quer que acontecesse, meus colegas não iriam me acusar, não mesmo.
Além do mais se eu contasse que foi um espirito assassino ou até mesmo um serial killer ninguém ia acreditar em mim.
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Nem dormi naquela noite. Me revirei naquela cama em busca de alguma explicação e tentando entender o que acontecera.
Imaginei o que poderia acontecer comigo se descobrissem que eu também estava lá e fui eu a ultima pessoa a estar com o guarda.
Pensei: "Porque aquela maldita não me matou logo?"
Saquei qual era a dela: arrumar alguém para levar sua culpa.
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Fui pra escola no outro dia, ou alguém poderia ter motivos para desconfiar de mim. Estava tudo bastante diferente do que eu pensei: parecia que não tinha acontecido nada!
Mas o que fizeram com o corpo? A família daquele homem não deu falta dele?
A única coisa estranha era a diretora, Vitoria,que olhou para mim com aquela cara inchada de sapo dela, mas de um jeito estranho. Parecia que ela sabia de alguma coisa.
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