Eu e assustei, na hora, mas ao contrário daqueles três que se diziam meus amigos, eu fiquei lá.
Olhei para eles pulando a droga daquele portão e olhando pra mim, com uma cara de: "vai ficar parada aí, Angélica?"
E fiquei mesmo, não estava nem aí, iria fundo naquela investigação e ninguém me impediria.
- E aí, garota, vai embora ou vou ter que chamar a polícia? - disse o vigia.
- Por favor, meu senhor, eu estudo aqui. Meu nome é Angélica. Angélica Laerte. É que eu esqueci uma coisa muito importante, mas muito importante mesmo dentro da minha sala, e quando a minha mãe chegar e eu não tiver com essa coisa comigo eu já era!
- Ah, para de enrolar!
- Eu juro! Me deixa entrar?Ninguém resistia a minha carinha...
- Tá bom. Mas só por dez minutos, ok?
- Vou levar menos que isso.
*******
Seria bem mais difícil eu enfrentar meus medos sozinha. Mas no outro dia aqueles três me pagariam.
- Droga! A porta do banheiro feminino tá trancada, claro.
Voltei onde o vigia estava e pedi e ele o molho de chaves, alegando que a porta da sala era onde estava trancada. Felizmente ele não quis me acompanhar.
A minha esperança era de que uma daquelas chaves abrisse a porta do banheiro. Tinha que tentar o mais rápido possível. Até que eu achei a bendita!
o Banheiro estava bastante da ultima vez que eu o vi. Estava limpíssimo, sem nenhum rastro de sangue.
Eu senti uma presença... olhei para os lados e não vi ninguém.
Escutei uma risada macabra. Era feminina.
- HAHAHAHAAHAHAHAAH!
- É você que tá aí Maria?
- Mary. Meu nome é Bloody Mary. Blody Mary. Bloody Mray!
Ela repetiu aquele nome várias vezes e eu fiquei tonta e caí. O pior de tudo é que eu estava falando com ela e não a via!
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