26 de março de 2012

Bloody Mary - Cap.1 (Prólogo)


Bem, eu sempre gostei de lendas urbanas, tipo , fascinada mesmo. Até que por acaso, escutando uma conversa eu ouvi que na minha escola uma garota de dezessete anos foi assassinada dentro do banheiro.

Diziam que ela, a Maria, era linda, loira, estilo patricinha. Todas as outras meninas a invejavam por ela ser popular. Tudo bem que, pelo que eu ouvi, ela se achava o último biscoito do pacote, mas assassiná-la brutalmente era demais!

Bom, meu nome é Angélica, tenho dezesseis anos e esse fato aconteceu na escola Santiago Bueno há uns 30 anos. Assim que eu ouvi essa tal conversa da diretora, tratei logo e sair repassando pra todo mundo. Depois descobri que tinha feito merda, claro. Daí não ia ser qualquer uma que teria coragem de se enfiar dentro do banheiro feminino não. Muito menos eu que me dizia valentona.

Bom, agora a patricinha da vez era a Priscila. Andava com o namorado pra lá e pra cá, e claro as outras três patricinhas que a acompanhavam como castiçal. Eu sempre fiquei na minha, não me destacava em nada. Essa aí nem sabia que eu existia e eu nem fazia questão disso.

Tempos passaram e o banheiro até que estava meio abandonado. Ainda mais depois que disseram que viram a "Loira do Banheiro" lá. 

Tá bom..

Até que certo dia uma das patricinhas que acompanhavam a Priscila foi encontrada morta nesse tal banheiro. Na parede, um aviso escrito em sangue:

"Ai daquela que ousar entrar aqui. Bloody Mary"

E nas outras paredes: "Bloody Mary, Bloody Mary, Bloody Mary..."

Eu quero não acreditar nisso, mas é impossível agora. A única coisa que me resta é fugir pra bem longe ou ficar. Mas por que eu ficaria?

Essa é a única chance de eu me destacar naquela escola. Provar que ali é um maníaco querendo aparecer. Mas quem? Eu tenho que desvendar essa história, afinal eu sou uma expert em lendas urbanas!

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