19 de abril de 2012

Bloody Mary: Cap.13 - Casados!





Cada vez mais eu apertava o pescoço daquela mulher como se ela fosse uma 

galinha pronta para o abate.

- Repete o que você disse, repete!

- Para,  Angélica! - Bruna pedia.

- Me...me solta.. me solta sua...

- Sua o quê?! Hein? Hein?

- Não vai fazer besteira, Angélica, solta ela, solta!



Alguém entrou na sala da diretoria, e quando ela gritou, "para!", eu reconheci a voz, fazendo-me soltar a Vitória imediatamente.

-Yara? Yara? - me surpreendi, minha amiga estava muito diferente.

- Angélica, sai de cima da Vitoria.



Saí, como ela pediu.



- Desculpa, não sei o que aconteceu em mim, desculpa.

- Saiam daqui, as duas, antes que eu chame a polícia!

- Vem com a gente, Yara?

- não posso, tô trabalhando.

- Trabalha aqui?

- Sim, depois a gente conversa. Vão, logo.



********

Nossa, eu nem acreditava que a Yara fosse capaz de manter uma família: casar, trabalhar, sustentar uma casa...

Ela era toda cheia de não-me-toques!

Bruna e eu ficamos esperando-a na padaria que tinha na frente da escola. Até que tocou o sinal da hora da saída.

- Yara, aqui!

- Oi gente. tudo bom, Bruna?

- Na medida do possível.

Me levantei e fui dar um abraço na minha amiga.

- Ah, que saudade de você sua maluca!

- Maluca, eu, Angélica? Você piorou hein? Hehe... o que foi aquilo?

- Aquela diretora continua a mesma, só que agora eu não sou mais aluna e não tenho que ter respeito algum por ela.

- Que ódio todo é esse, mulher? Sabe, até hoje não entendo porquê você fugiu assim, do nada, desapareceu.

- Por causa dela. Ela me ameaçou.

- A Vitória?

- Sim.

- Me conta essa história direito, menina.

*******

Depois de contar a história do assassinato do guarda, Yara nos convidou para ir almoçar na casa dela. Tive que pensar bem, afinal ela tava casada com o Luan e não sei se suportaria ver minha melhor amiga com o homem que eu sempre amei.

Enfim, eu fui.

- Estranho você não ter perguntado do Luan... - disse Yara.

- Eu? rs, Nem lembrava.

- Ele pegava muito no seu pé, né.

- Pois é.

- A Angélica tá morrendo de saudade dele, mulher. - Disse Bruna.

- Cadê ele mesmo?

- Tá trabalhando, mas chega já.



Minutos depois, ele chegou. Estava mais lindo do que nunca.

- Vocês aqui? Bruna, Angélica?

- Oi Luan!

Deu um beijo na sua esposa, Yara. Esposa...

Que difícil era pra mim ver aquela cena!












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